Véspera de Natal e muita gente já está de malas prontas para as férias de verão. Por isso vamos falar de um item que não pode faltar na checkli
Os protetores solares químicos são os mais comuns e acessíveis, mas evite aqueles com benzofenona 3 (ou oxibenzona), metoxicinamato de octila e filtros físicos nanoparticulados. Segundo a química Maria Inês Harris, diretora executiva do Instituto Harris, qualquer componente químico da fórmula de um protetor é geralmente usado numa dosagem segura. Mas, por seus efeitos estrogênicos, tanto a benzofenona-3 como o metoxicinamato de octila estão na mira de pesquisas que, cada vez mais, associam o uso constante da substância a efeitos crônicos para o ser humano e também para o meio ambiente. Já foram relatados efeitos prejudiciais para a reprodução de corais, algas e peixes que vivem em regiões próximas a áreas de turismo, pois essas substâncias vão diretamente do corpo do banhista para a água, poluindo mares, rios e lagoas.
Os filtros físicos são considerados opções mais seguras, mas isso deixa de ser uma certeza quando os componentes da fórmula são nanoparticulados (informação contida na embalagem). “Há estudos que mostram que tanto o dióxido de titânio como o óxido de zinco, se forem nanoparticulados, podem ser igualmente lesivos ao meio ambiente“, reforça Maria Inês Harris. Outros itens que, na medida do possível, devem ser evitados: metilisoti
A indústria de cosméticos vem adotando medidas para oferecer formulações mais responsáveis. Algumas marcas já reduziram as substâncias de proteção química e, para compensar, acrescentaram na fórmula componentes de proteção física, que bloqueiam os raios solares e não são absorvidas. Mesmo assim, evite fatores de proteção (FPS) muito acima de 30. Quanto mais alto o FPS, maior a concentração de componentes químicos. Compense reaplicando o produto de acordo com a recomendação da embalagem e protegendo o rosto com chapéu e óculos escuros, além de evitar exposição prolongada das 11 e 16 horas. Fora desse período, 15 minutos de banho de sol, todos os dias e sem aplicação de protetor solar, é importante para que o corpo libere vitamina D.
As fórmulas artesanais e veganas
Optar por marcas naturais artesanais seria mais aconselhado? Não no caso dos protetores. Eles não têm nenhum tipo de certificação e, portanto, não dá para você saber se são eficientes. Então, melhor não arriscar sua pele. Comprar um protetor natural num site gringo ou pedir para alguém trazer da Europa, onde eles têm certificação, também pode não dar muito certo. Desenvolvidos para pessoas que vivem em países com baixas temperaturas, deixam a pele dos brasileiros oleosa.
Já as opções comerciais veganas ainda são muito poucas, mesmo lá fora. Mas uma busca na lista da Anvisa, revelou uma boa notícia no mundo tímido dos protetores cruelty-free: existe um protetor facial natural e vegano fabricado no Brasil. É só para rosto e pescoço, mas já é um começo, e você pode usar ainda neste verão.
PRIMEIRO PROTETOR VEGANO NACIONAL
O Protetor Solar Facial Natural & Vegano Bioart é o primeiro protetor brasileiro vegano e sustentável, da fórmula à embalagem (vem numa bisnaga de “plástico verde”, feito a partir de cana-de-açúcar, 70 g, R$ 170). Lançado há cerca de um mês, depois de três anos de testes e pesquisas, utiliza tecnologia exclusiva Solartechbio* defotoproteção natural, física, mineral e vegetal. Protege a pele dos raios solares UVB (associados à queimadura solar) e UVA (ligados à flacidez, envelhecimento precoce da pele e manchas como o melasma) com segurança, sem toxinas e aditivos químicos. Além de minerais naturais, responsáveis pela proteção, a formulação apresenta ingredientes como açaí, jojoba e calêndula, que garantem hidrata