A pergunta é polêmica e já gerou muita discussão nas redes sociais (e ainda pode dar muito pra manga). Então, vamos avaliar pelo lado da sustentabilidade: 100% brasileiro, o sal de Mossoró percorre uma distância bem menor que o sal do Himalaia até chegar nas nossas casas, o que significa bem menos emissão de CO2.

O trajeto mais curto garante ainda um preço mais acessível, além de ajudar a manter o sal "vivo", com todas as suas propriedades preservadas. “São 84 polivitamínicos concentrados na composição do sal de Mossoró, com iodo considerado de boa qualidade”, explica a naturopata e chef Tânia Alves. 

Outra vantagem é conhecermos a procedência: “As salinas nas encostas de Mossoró (Rio Grande do Norte), e regiões próximas, são livres de impurezas.” Aliás, é de lá que vem 90% de todo o sal comercializado no Brasil. Mas, para não ter erro, confirme essa informação na embalagem.

Mais uma dica: compre a versão não refinada. Dá um pouco mais de trabalho, mas, segundo a chef, optar pelo sal ainda grosso, 100% integral e natural, descarta o  perigo de componentes inadequados adicionados. Tânia ensina triturar o sal grosso no liquidificador – aos poucos, para não forçar o aparelho – e armazenar num vidro com tampa.

Se quiser, você pode triturar o sal junto com ervas secas (orégano, salsa, manjericão), cebola e alho desidratados e pimenta-do-reino para agregar sabor e substâncias fitoterápicas (ricas em antioxidantes) ao tempero. Aqui tem receita de sal com ervas frescas.  

Tânia criou uma linha, a @fitosalpanc (lançada no último Congresso Internacional de Nutrição Funcional), que também inclui plantas alimentícias não convencionais (PANC) – o resultado é um sal mais suave e com vários benefícios à saúde. São quatro opções: Branco Natural, Verde Natural, Vermelho Natural, Amarelo Natural (saiba mais no site www.fitosalpanc.com.br).

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