Ainda muito pouco conhecida no Brasil, a moringa oleífera é celebrada mundialmente e reconhecida pela FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura) como uma planta de qualidades nutricionais bastante consideráveis, rica em vitaminas A, B, C, minerais, proteínas e outros nutrientes, além de ser indicada para diversos tratamentos de saúde. Em algumas regiões da África, é conhecida como “melhor amiga da mamãe”. Entretanto, também há que se tomar determinados cuidados quanto ao seu uso.
De acordo com a FAO, a moringa é um gênero de arbustos e árvores com múltiplos usos. A espécie economicamente mais valiosa é a moringa oleífera, nativa do sul da Ásia, mas cultivada nos trópicos. Todas as partes da planta são comestíveis e podem ser consumidas de diversas formas, desde o consumo das folhas, raízes e vagens como vegetais, até a purificação de água potável com o bolo da semente.
Além das inúmeras possibilidades de consumo, chama atenção na árvore as propriedades nutricionais que contém e o quanto é considerada relevante no tratamento de problemas de saúde. A FAO afirma que produtos derivados da árvore tem propriedades antibióticas, por exemplo. Segundo o naturopata, profº Daniel Alan Costa, todas as qualidades atribuídas a moringa são verdadeiras. São inúmeros os benefícios.
“A Moringa Oleífera de fato pode ser considerada uma planta fantástica. Derivada da Índia, é uma das plantas mais importantes do mundo. Esta planta é amplamente utilizada como erva nutricional e contém valiosa ação farmacológica. Cada parte desta planta contém um recurso medicinal valioso”
São muitas as formas de consumo da planta, a farinha pode, por exemplo, ser acrescentada em massas de pães e bolos integrais, também pode ser consumida como chá. O professor afirma que o óleo vegetal de moringa é excepcional e que seu uso pode se dar de diversas maneiras, inclusive na medicina. “Este óleo é classificado como um dos mais antigos conhecido pela humanidade. Antes do álcool ser conhecido, o óleo de Moringa era o material usado na diluição de perfumes. Quando textos antigos se referem a "óleo perfumado", este é o óleo”. Ele também conta que aromaterapeutas recomendam o uso do óleo por sua aplicação útil para a pele muito seca e para a pele propensa a impurezas ou acne. “Seu uso tradicional como carreador para óleos essenciais e na fabricação de óleos perfumados ainda é relevante e combina bem com pomadas-base e com bases gel creme. “ Os benefícios não cessam.
“É reconhecido que o óleo de Moringa, devido aos seus componentes antioxidantes importantes, contribui para tratamentos antienvelhecimento. Ele supera o óleo de coco, mamona e girassol, os óleos considerados “estrelas” pelas suas atuações. Além disso, coloca os óleos de Jojoba, esqualeno e macadâmia na categoria de “poor performances”, isto é, óleos de baixa atuação, sendo que estes são normalmente considerados como superiores à maioria dos outros óleos vegetais”
Com tantas informações e recomendações, a planta tem chamado atenção de consumidores em busca de alternativas naturais para cuidar da saúde. Nelson Gomes de Souza começou a utilizar a moringa por ter diabetes e afirma ter notado uma considerável melhora em seu quadro clínico. Hoje, Nelson trabalha comercializando o produto em forma de extrato. Ele afirma que seus clientes o procuram por diversas razões “O pessoal geralmente procura por causa de diabetes, perda de peso, fadiga crônica. ” Conta também que o retorno é sempre positivo “O retorno que o pessoal dá para a gente me alegra muito. O que eles sempre falam é que é um produto muito bom e que vão continuar usando porque fez muito bem”.
Ainda que com tantas possibilidades e informações positivas vindas, inclusive da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura, é necessário que os consumidores estejam atentos também quanto as restrições e possíveis contraindicações do uso da moringa. Segundo o Professor Daniel Alan Costa:
“Especialmente durante uma gestação ou em casos de problemas nos rins e no fígado, vale procurar orientação profissional antes de consumir a bebida ou farinhas à base da moringa”
Ele também considera que para sanar todas as dúvidas quanto a utilização do produto, vale a pena consultar um profissional da saúde que irá fornecer toda a orientação quanto as formas de uso e dosagens adequadas. Outro aspecto relevante, é a possibilidade de a planta ser utilizada como um suplemento alimentar. O professor conta que para vegetarianos e veganos em busca de suplementação, essa pode ser considerada uma excelente opção.
“A moringa é um superalimento e contém aminoácidos essenciais que precisamos ter em nossa alimentação. Além de ter concentração de vários outros nutrientes maiores que os alimentos mais tradicionalmente conhecidos como feijão, amendoim, banana, espinafre por exemplo”
É inegável que esta seja uma planta com inúmeras potencialidades, ainda que seu uso também peça moderação. Diante de diversas ofertas de produtos industrializados que prometem benefícios a saúde, é sempre bom poder contar com uma alternativa natural cujas propriedades são validadas por pesquisas no mundo inteiro.
Profº Daniel Alan Costa é fisioterapeuta especialista em Bases de Medicina Integrativa pelo Albert Einstein, Naturopata, Acupunturista integrante da WFCMS (World Federation Chinese Medicine Societies), coordenador do curso de pós-graduação em Naturopatia da UNIP e coordenador geral dos cursos do Sol Instituto Terapêutico/ INESP. Crefitto 3 - 203298-F. Coordenador de Geral de Cursos do Sol Instituto Terapêutico/INESP - Curso de Pós-Graduação em Acupuntura, Naturopatia, Massagens Ocidentais, Terapias Orientais, Yoga e Estética. Especialista em Fisiologia Humana – Faculdade de Medicina do ABC. Especialista em Psicologia Junguiana – FACI. Especialista em Massagem, Terapias Orientais e Estética – Sol Instituto/INESP. Formado em Massagem Ayurvédica, Thay Yoga Massage e Marmaterapia.
